sexta-feira, 9 de setembro de 2011
solidão
É possível esquecermos de quem rimos?
Pode ser que sim,
mais nunca esqueceremos,
aqueles com que um dia,
choramos a sua perda....
A natureza é um constante vai-e-vem :
Ondas do mar, ventos e nuvens,
bichos, flores,
e quem um dia amamos...
A chegada não é o começo,
o adeus não é o final.
Assim somos nós:
Um dia sorrimos; um dia, choramos.
Podemos ir para o trabalho,
escola, outro bairro, viajar...
Podemos ir para voltar e ir para ficar.
Mesmo que não se saiba,
para onde e nem quando ir,
há para alguns um tempo sim,
em que encontramos alguêm,
mais não sabemos se permaneceremos,
pois um dia chegará o tempo de um fim,
a hora de partí.
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Um comentário:
Ai almas dos poetas
Não as entende ninguém,
São almas de violeta
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
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