domingo, 25 de setembro de 2011
A fonte fazia 2
A cede que atormenta minha alma
se desfalece a cada dia,
a cada momento, a cada segundo,
cheguei ao fim da estrada.
Guiado pelo seu perfume,
o aroma da pura fonte, na qual secou
e só barro e pedra há hoje nela.
Com a concha das minhas mãos
levo agua até ela, mais o caminho foi longo,
quente e duradouro
e quando mais uma vez a chego
o sol tem secado-a novamente...
Mais eu sei que ao final de cada estrada
encontra-se uma luz;
o que farei?
Continuarei enchendo a fonte com minhas mãos
esperando o fim do verão,
e seguirei meu caminho,
nessa estrada fazia.
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